Prebiótico e Probióticos: Você conhece a diferença?

Prebiótico e Probióticos: Você conhece a diferença?

Escrito por Gabriela Ghilardi e revisado por Barbara Vaz.


Muito provavelmente você já ouviu falar sobre os prebióticos e probióticos e seus diversos efeitos benéficos para a saúde. Mas você conhece a diferença entre eles?


Prebióticos

Os probióticos são o substrato seletivamente utilizado por microrganismos do hospedeiro que resulta em mudanças específicas na composição e/ou atividade da microbiota gastrointestinal, proporcionando, assim, benefício à saúde do hospedeiro.

São divididos em: frutanos, GOS, pectina, amido resistente e outros que não são carboidratos como os polifenóis. 

Ao melhorarem as bactérias que residem no intestino, os prebióticos possuem diversos efeitos no organismo como aumento da absorção de nutrientes, diminuição do risco de obesidade e síndrome metabólica, redução da constipação, efeito antimicrobiano e modulação do sistema imunológico.

Os alimentos prebióticos são os alimentos ricos em fibras como grãos integrais, banana verde, alcachofra, cebola, alho, aspargo, entre outros.


Probióticos

São microrganismos vivos potencialmente benéficos ao ser humano. É possível encontrá-los em alimentos que possuem culturas vivas e ativas como kombucha, kefir, chucrute ou em suplementos. Eles são frequentemente definidos como bactérias boas ou benéficas porque mantêm o microbiota intestinal saudável.  

Uma das grandes ações dos probióticos é a “exclusão competitiva”, ou seja, mecanismo que impede a colonização da mucosa intestinal por microrganismos potencialmente patogênicos. 

Além disso, os probióticos melhoram a função de barreira do intestino, modulação do sistema imunológico e aumento da produção de ácidos graxos de cadeia curta.

Portanto, os probióticos servem para regular a microbiota intestinal, equilibrar distúrbios gastrointestinais, prevenir e tratar doenças, e, também, atuam como imunomoduladores.




Referências

HILL, C.; et al. Expert consensus document. The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics consensus statement on the scope and appropriate use of the term probiotic. Nat Rev Gastroenterol Hepatol. 2014 Aug;11(8):506–14

Markowiak, P., & Śliżewska, K. (2017). Effects of Probiotics, Prebiotics, and Synbiotics on Human Health. Nutrients, 9(9), 1021. https://doi.org/10.3390/nu9091021

Moayyedi, P., Ford, A. C., Talley, N. J., Cremonini, F., Foxx-Orenstein, A. E., Brandt, L. J., & Quigley, E. M. M. (2010). The efficacy of probiotics in the treatment of irritable bowel syndrome: A systematic review [Abstract]. Gut, 59

Sanders, M.E., Merenstein, D.J., Reid, G. et al. Probiotics and prebiotics in intestinal health and disease: from biology to the clinic. Nat Rev Gastroenterol Hepatol 16, 605–616 (2019). https://doi.org/10.1038/s41575-019-0173-3

Wallace, C. J. K., & Milev, R. (2017, February 20). The effects of probiotics on depressive symptoms in humans: A systematic review. Annals of General Psychiatry, 16, 14

Buscar nosso site

Carrinho de compras

✔️ Produto adicionado com sucesso.